Numa jornada disputada num percurso de Montanha, com muitas pedras, e algo degradado, depois da passagem dos pilotos, o calor também foi um adversário presente, dificultando a tarefa a todos.
Com intenção clara de andar entre os mais rápidos, tal como na jornada portuguesa, no primeiro dia o piloto transmontano admitiu que não lhe correu de feição: “Andei um pouco mal, pois sofri algumas quedas e com isso perdi muito tempo. No final do dia até fiquei um pouco surpreendido com a classificação, pois fui o 12.º classificado”.
Para o segundo dia, e já com um conhecimento melhor do percurso, a intenção era atacar em busca do prejuízo: “Entrei muito forte e estava a andar muito rápido. Contudo, na passagem pela Especial Extreme, tive uma queda que danificou a bomba de água da mota. Com isto, tive que trocar esta peça na assistência e penalizei três minutos que me atiraram para o 17.º lugar final”, explicou Paulo Felícia, obviamente triste com este azar: “Se não fossem esses três minutos daria para ficar em 11.º, o que penso que era um bom resultado para uma prova fora do país”, acrescentou ainda.
Agora há que encarar o futuro com optimismo: “Sei que não tenho tido muita sorte, mas a competição é mesmo assim e há sempre alguns factores que não nos correm como desejamos”.
O Campeonato do Mundo prossegue agora nos dias 12 e 13 de Junho na Polónia.