domingo, 18 de abril de 2010

Campeonato Mundial de Enduro 2010 - Portugal

Paulo Felícia foi o melhor português no segundo dia

Paulo Felícia conseguiu ser o melhor português no segundo dia da jornada do Campeonato do Mundo de Enduro que teve lugar em Fafe, Portugal, este fim-de-semana.
O piloto do Team CRN / Yamaha / Motofundador concluiu a prova com o décimo posto em termos gerais da Categoria E3, precisamente a mesma posição que obteve no primeiro dia desta segunda etapa do ano do “Mundial” da modalidade.
Apesar de ter ficado ambos os dias dentro dos dez primeiros, ficou um pouco de saber a pouco no jovem piloto: “Cometi um erro na especial Extreme que me custou cerca de 35 segundos. Com isto, baixei do sétimo ao décimo terceiro posto e passei o resto do dia a tentar recuperar. Ainda consegui chegar a décimo, mas neste tipo de provas, muito competitivas, um erro, por pequeno que seja, faz com que se perca muitas posições”, explicou Paulo Felícia, a propósito do primeiro dia. Para o segundo, a intenção era melhorar e foi com essa ideia com que o piloto arrancou: “Entrei bem, mas fiquei preso numa especial e perdi cerca de 35 segundos estando, nesta altura, em 16º lugar. Tive que voltar a atacar para tentar subir e consegui terminar de novo no décimo lugar. De qualquer das formas, fico com a ideia que o balanço é positivo, e cumpri os objectivos da equipa. Pessoalmente tenho a ideia que tenho capacidades para estar dentro dos sete primeiros, embora saiba que poucos segundos perdidos, implica perder muitas posições”.

Sandro Marcos, o outro piloto da equipa vimaranense, a correr na Categoria E1, terminou no primeiro dia na 13ª posição e não concluiu o último, depois de ter caído numa ravina. No arranque da prova, o piloto referiu que não conseguia: “Andar bem, pois os tempos não estavam a sair e não percebi bem o que se passou”. Para o último dia as coisas começaram a correr melhor, mas eis que o azar bateu-lhe à porta: “Estava bem fisicamente, a fazer bons tempos, mas na última volta ao percurso, tive uma saída de estrada, depois de bater numa pedra, caí numa ravina com dois metros de altura e não consegui tirar de lá a mota”, referiu Sandro Marcos, obviamente triste pelo sucedido.

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